Ilusões são dores com asas de borboleta.voam como fumaça e desaparecem dentro de nuvens de papel com formato de sonho.
o paraíso é igual ou melhor que o inverno e, o frio, inversamente proporcional ao calor e a todas as outras coisas não palpáveis.
o mundo é hipócrita e idiossincrático e vivemos dia após dia a degustar ilusões. ...
Eu Tatiane Viciada em café, apaixonada por livros e seriados. Estudante de enfermagem, aspirante à jornalista, dramática e consumista fã de poesia, e fantasia. Mineira, Capricórniana…Inquieta, Romântica. Neurótica, insegura e bipolar... Espontânea ao extremo, o que torna para uns uma qualidade marcante, para outros o meu maior defeito.Chega de conversa Puxa uma cadeira aí e fique a vontade!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
"Palhaços"
Sinto-me um palhaço na chuva com a maquiagem a derreter. fragmentos de tudo o que não amor espalhado na calçada. para onde ir se vou e volto? as lágrimas não me dão a resposta.
sou uma porta de vai e vem como nos antigos cabarés.
sou uma porta de vai e vem como nos antigos cabarés.
Decidi mudar e como já dizia Cecília Meireles "Também é ser, deixar de ser assim."a vida exige muito de nós e perder tempo com coisas que não nos acrescenta em nada é inútil.
A minha frase do dia é de um amigo que escreve lindos poemas.
"Abre as janelas de ti deixa que o sol te possua olha p’ra fora... sorri... sonha acordada e flutua no mar azul dos desejos Cede o teu corpo ao prazer antes que o tempo o desgaste! Não jogues para perder o jogo que preparaste na cama dos teus anseio"
(Albertino Galvão).ótimo dia a todos..
A minha frase do dia é de um amigo que escreve lindos poemas.
"Abre as janelas de ti deixa que o sol te possua olha p’ra fora... sorri... sonha acordada e flutua no mar azul dos desejos Cede o teu corpo ao prazer antes que o tempo o desgaste! Não jogues para perder o jogo que preparaste na cama dos teus anseio"
(Albertino Galvão).ótimo dia a todos..
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Sempre a Razão vencida foi de Amor
Sempre a Razão vencida foi de Amor;
Mas, porque assim o pedia o coração,
Quis Amor ser vencido da Razão.
Ora que caso pode haver maior!
Novo modo de morte e nova dor!
Estranheza de grande admiração,
Que perde suas forças a afeição,
Por que não perca a pena o seu rigor.
Pois nunca houve fraqueza no querer,
Mas antes muito mais se esforça assim
Um contrário com outro por vencer.
Mas a Razão, que a luta vence, enfim,
Não creio que é Razão; mas há-de ser
Inclinação que eu tenho contra mim.
Luís de Camões
Dona Cila (Maria Gadú) pro meu maninho Juliano Juscelino!
Dona Cila
De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim..(Fonte Vagalume letras).
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim..(Fonte Vagalume letras).
Especial pro meu maninho Juh !Obrigada por colorir meus dias:)

Evanescence
Lithium
Lithium- don't want to lock me up inside
lithium- don't want to forget how it feels without
lithium- I want to stay in love with my sorrow
oh but God I want to let it go
come to bed, don't make me sleep alone
couldn't hide the emptiness you let it show
never wanted it to be so cold
just didn't drink enough to say you love me
I can't hold on to me
wonder what's wrong with me
Lithium- don't want to lock me up inside
lithium- don't want to forget how it feels without
lithium- I want to stay in love with my sorrow
oh...
Don't want to let it lay me down this time
drown my will to fly
here in the darkness I know myself
can't break free until I let it go
let me go
Darling, I forgive you after all
anything is better than to be alone
and in the end I guess I had to fall
always find my place among the ashes
I can't hold on to me
wonder what's wrong with me
Lithium- don't want to lock me up inside
lithium- don't want to forget how it feels without
lithium stay in love you
oh I am gonna let it go
Lithium
Lithium- don't want to lock me up inside
lithium- don't want to forget how it feels without
lithium- I want to stay in love with my sorrow
oh but God I want to let it go
come to bed, don't make me sleep alone
couldn't hide the emptiness you let it show
never wanted it to be so cold
just didn't drink enough to say you love me
I can't hold on to me
wonder what's wrong with me
Lithium- don't want to lock me up inside
lithium- don't want to forget how it feels without
lithium- I want to stay in love with my sorrow
oh...
Don't want to let it lay me down this time
drown my will to fly
here in the darkness I know myself
can't break free until I let it go
let me go
Darling, I forgive you after all
anything is better than to be alone
and in the end I guess I had to fall
always find my place among the ashes
I can't hold on to me
wonder what's wrong with me
Lithium- don't want to lock me up inside
lithium- don't want to forget how it feels without
lithium stay in love you
oh I am gonna let it go
Lítio Evanescence Lítio(Tradução)
Lítio-não quero me trancar por dentro
lítio não quero esquecer como é sentir saudades
lítio Eu quero permanecer apaixonada, com minha tristeza
Oh mas Deus, eu quero deixá-lo ir
ir para a cama, não me faça dormir sozinho
Não poderia esconder o vazio que você deixou à mostra
Nunca quis ser tão frio
Apenas não bebeu o suficiente para dizer que me ama
Eu não posso esperar para me
saber o que há de errado comigo
Lítio-não quero me trancar por dentro
lítio não quero esquecer como é sentir saudades
lítio Eu quero permanecer apaixonada, com minha tristeza
oh ...
Não quero deixar isso me derrubar dessa vez
Afogar minha vontade de voar
Aqui na escuridão eu me conheço
não pode libertar-se até que eu deixe ir
deixe-me ir
Querida, eu te perdôo por tudo
Qualquer coisa é melhor do que ficar sozinho
e no final eu acho que eu tinha para não cair
Sempre encontro meu lugar entre as cinzas
Eu não posso esperar para me
saber o que há de errado comigo
Lítio-não quero me trancar por dentro
lítio não quero esquecer como é sentir saudades
estada em lítio te amo
oh Eu vou deixá-lo ir ;;;;;;
Lítio-não quero me trancar por dentro
lítio não quero esquecer como é sentir saudades
lítio Eu quero permanecer apaixonada, com minha tristeza
Oh mas Deus, eu quero deixá-lo ir
ir para a cama, não me faça dormir sozinho
Não poderia esconder o vazio que você deixou à mostra
Nunca quis ser tão frio
Apenas não bebeu o suficiente para dizer que me ama
Eu não posso esperar para me
saber o que há de errado comigo
Lítio-não quero me trancar por dentro
lítio não quero esquecer como é sentir saudades
lítio Eu quero permanecer apaixonada, com minha tristeza
oh ...
Não quero deixar isso me derrubar dessa vez
Afogar minha vontade de voar
Aqui na escuridão eu me conheço
não pode libertar-se até que eu deixe ir
deixe-me ir
Querida, eu te perdôo por tudo
Qualquer coisa é melhor do que ficar sozinho
e no final eu acho que eu tinha para não cair
Sempre encontro meu lugar entre as cinzas
Eu não posso esperar para me
saber o que há de errado comigo
Lítio-não quero me trancar por dentro
lítio não quero esquecer como é sentir saudades
estada em lítio te amo
oh Eu vou deixá-lo ir ;;;;;;
(Fonte vagalume letras)
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Um dos meus poetas preferidos Bukowski "O velho safado".
Seu apelido era Buk e o pseudônimo que utilizava em suas obras era Henry Chinaski. Porém, o verdadeiro Charles Bukowski conheceu o mundo (que tanto criticou) no dia 16 de agosto de 1920 em Andernach (Alemanha). Seu pai era um soldado americano e sua mãe, uma alemã. Então Bukowski mudou-se para os Estados Unidos com os pais aos três anos de idade.
A cidade mais presente em seus contos e romances é Los Angeles, foi lá que ele viveu por 50 anos de sua vida e conheceu os inúmeros personagens bizarros que habitam sua literatura. Seu primeiro conto foi publicado em 1944, quando ele completava 24 anos. Aos 35, começa escrever poemas.
Suas principais influências foram Fiódor Dostoiévski e Ernest Hemingway, o primeiro pelo pessimismo e o segundo pelas frases curtas e jeito simples de escrever. Bukowski ganhou a vida por muito tempo lendo suas poesias em universidades e outros eventos culturais. A maneira como lia suas poesias era sarcástica, bêbada e debochada, isso fez com que brigasse com sua platéia e provocasse tumultos pela maioria dos locais onde se apresentou.
A fama do escritor só viria na década de 80, época em que conviveu com artistas e teve filmes inspirados em suas obras. Faleceu em San Pedro, na Califórnia, dia 9 de março de 1994 aos 73 anos, ele havia acabado de terminar seu último romance, que mistura ficção policial à seres extra-terrestres, “Pulp”, lançado no mesmo ano de sua morte. Foi vítima de uma leucemia e as duas palavras escritas em seu túmulo explicam seu desgosto com a vida: “don’t try”, em português, “nem tente”.
Escritor compulsivo, lançou mais de 45 obras, entre romances, contos e poesias. Seus livros mais famosos são “Cartas na Rua”, de 1971, “Factotum”, de 1975, “Mulheres” de 1978 e “Misto Quente”, de “1982”. Bukowski ainda teve publicações posteriores a sua morte: Open all night: new poems (2000), Beerspit Night & Cursing: The correspondence of Charles Bukowski & Sheri Martinelli 1960-1967 (2001), the night torn mad with footsteps (2001), Sifting Through the Madness for the Word, the Line, the Way: New Poems (2003) foram algumas delas.
Filmes sobre o autor:
A cidade mais presente em seus contos e romances é Los Angeles, foi lá que ele viveu por 50 anos de sua vida e conheceu os inúmeros personagens bizarros que habitam sua literatura. Seu primeiro conto foi publicado em 1944, quando ele completava 24 anos. Aos 35, começa escrever poemas.Suas principais influências foram Fiódor Dostoiévski e Ernest Hemingway, o primeiro pelo pessimismo e o segundo pelas frases curtas e jeito simples de escrever. Bukowski ganhou a vida por muito tempo lendo suas poesias em universidades e outros eventos culturais. A maneira como lia suas poesias era sarcástica, bêbada e debochada, isso fez com que brigasse com sua platéia e provocasse tumultos pela maioria dos locais onde se apresentou.
A fama do escritor só viria na década de 80, época em que conviveu com artistas e teve filmes inspirados em suas obras. Faleceu em San Pedro, na Califórnia, dia 9 de março de 1994 aos 73 anos, ele havia acabado de terminar seu último romance, que mistura ficção policial à seres extra-terrestres, “Pulp”, lançado no mesmo ano de sua morte. Foi vítima de uma leucemia e as duas palavras escritas em seu túmulo explicam seu desgosto com a vida: “don’t try”, em português, “nem tente”.
Escritor compulsivo, lançou mais de 45 obras, entre romances, contos e poesias. Seus livros mais famosos são “Cartas na Rua”, de 1971, “Factotum”, de 1975, “Mulheres” de 1978 e “Misto Quente”, de “1982”. Bukowski ainda teve publicações posteriores a sua morte: Open all night: new poems (2000), Beerspit Night & Cursing: The correspondence of Charles Bukowski & Sheri Martinelli 1960-1967 (2001), the night torn mad with footsteps (2001), Sifting Through the Madness for the Word, the Line, the Way: New Poems (2003) foram algumas delas.
Filmes sobre o autor:
- Factotum, 2005.
- Born into this, 2004.
- The man with beautifull eyes, 1999.
- The Ordinary madness of Charles Bukowski, 1995.
- I’m Still Here, 1990.
- Barfly, 1987.
- Crônica de um Amor Louco, 1981
- (Por Felipe Araújo)
Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Dia ótimo de chuva!Feliz :)
Adoro a chuva e o tempo nublado,friozinho...isso tudo combina com inspiração e poesia.
Adoro a chuva e o tempo nublado,friozinho...isso tudo combina com inspiração e poesia.
Acho que estou ficando preguiçosa,pra falar a verdade não estou nem um pouquinho com vontade de ir pra faculdade e estou indo por obrigação mesmo por causa de um trabalho de saúde ambiental.Hoje é o niver da minha linda amiga Aline(Minha maninha loira),um dos motivos pra eu ir na facul dar um abraço nessa pecinha rara que colore os meus dias...
Volta e meia, dedico um post a um amigo especial, num dia especial... os aniversários dos meus amigos mais chegados, daquelas pessoas que admiro, que respeito, com quem me sinto bem, e partilho muita coisa...
Ora, post de hoje (e porque hoje também é um dia especial) é para uma dessas pessoas.
Desta vez, é para uma certa loira, um bocadito doida (mas isso, quem não o é?) mas bem disposta, simpática, amiga e dona de uma grande coração...
Pois é, Aline hoje o post é para ti, nina...
Só para te dar um grande beijo e desejar as maiores felicidades e muita sorte, que bem mereces!
Por isso, nina, o que eu queria mesmo, MESMO, dizer era... “ah e tal”... Parabéns thuca!
Ora, post de hoje (e porque hoje também é um dia especial) é para uma dessas pessoas.
Desta vez, é para uma certa loira, um bocadito doida (mas isso, quem não o é?) mas bem disposta, simpática, amiga e dona de uma grande coração...
Pois é, Aline hoje o post é para ti, nina...
Só para te dar um grande beijo e desejar as maiores felicidades e muita sorte, que bem mereces!
Por isso, nina, o que eu queria mesmo, MESMO, dizer era... “ah e tal”... Parabéns thuca!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
"Espelhos"
Há espelhos que refletem a alma diz o ditado...
Eu particularmente adoro maquiagem,mas não gosto de olhar muito tempo pro espelho...
Cabelos desgrenhados e escuros,pele branca,olhos quase sempre inchados consequência da falta de sono as vezes,ou será excesso de lágrimas?De vez enquando confesso ser lágrimas...
Estou postando algo sobre espelhos porque hoje li um texto muito interessante sobre o que refletimos ou procuramos refletir em nossas vidas..Coisas boas?Coisas ruins?
Na verdade o espelho irá refletir o que verdadeiramente somos..mesmo que você olhe apenas de relance!
Eu particularmente adoro maquiagem,mas não gosto de olhar muito tempo pro espelho...
Cabelos desgrenhados e escuros,pele branca,olhos quase sempre inchados consequência da falta de sono as vezes,ou será excesso de lágrimas?De vez enquando confesso ser lágrimas...
Estou postando algo sobre espelhos porque hoje li um texto muito interessante sobre o que refletimos ou procuramos refletir em nossas vidas..Coisas boas?Coisas ruins?
Na verdade o espelho irá refletir o que verdadeiramente somos..mesmo que você olhe apenas de relance!
Amor”, disseste-me, “desculpa se digo sempre as mesmas coisas…”
Respondo-te, não com as minhas palavras, mas com as de alguém mais inspirado e brilhante do que eu:
“O vocabulário do amor, é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio…
Mas, é desse silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo…”
Respondo-te, não com as minhas palavras, mas com as de alguém mais inspirado e brilhante do que eu:
“O vocabulário do amor, é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio…
Mas, é desse silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo…”
(Vergílio Ferreira)
Música de Tom Jobim
"Quem acreditou
No amor, no sorriso, na flor
Entao sonhou, sonhou...
E perdeu a paz
O amor, o sorriso e a flor
Se transformam depressa demais
Quem no coração
Abrigou a tristeza de ver
Tudo isto perder
E na solidão
Procurou um caminho e seguiu
Quem, chorou, chorou,
E tanto que seu pranto já secou.
Quem, depois voltou
Ao amor ao sorriso, e a flor
Então tudo encontrou
Pois a própria dor
Revelou caminho do amor
E a tristeza acabou"
Tom Jobim
"Nada é por acaso.."
E se nada acontece como planejamos...paciência!
Costumo pensar que nada é por acaso e que se ainda não está em nossas mãos é porque o destino ainda não nos permitiu ter.
Na verdade quando algo é pra ser realmente nosso o universo inteiro conspira a nosso favor e existem pessoas certas em momentos errados ou talves momentos errados e pessoas certas?
Então devemos aprender a dar valores a simples tesouros,pequenos gestos e sorrisos e aproveitar o melhor de cada abraço aproveitar a essência de cada ser humano que nos fazem bem ...Aproveitar e observar tudo ao nosso redor!
Costumo observar até a forma com que as pessoas caminham,gestos dizem muito sobre as pessoas,por isso escolho a dedo quem quero do meu lado" Aqueles que estão no meu coração conhecem o seu lugar..."
Eu deveria estar na faculdade agora mas é que hoje deu uma vontade de ficar em casa quietinha escrevendo e ouvindo Norah Jones.Ultimamente tenho andado com uma sensação de vazio insuportável...
À conta disso, as ideias não têm sido as mais felizes possíveis,mas tento manter um sorriso no rosto não é de canto a canto mas ainda serve...
Costumo pensar que nada é por acaso e que se ainda não está em nossas mãos é porque o destino ainda não nos permitiu ter.
Na verdade quando algo é pra ser realmente nosso o universo inteiro conspira a nosso favor e existem pessoas certas em momentos errados ou talves momentos errados e pessoas certas?
Então devemos aprender a dar valores a simples tesouros,pequenos gestos e sorrisos e aproveitar o melhor de cada abraço aproveitar a essência de cada ser humano que nos fazem bem ...Aproveitar e observar tudo ao nosso redor!
Costumo observar até a forma com que as pessoas caminham,gestos dizem muito sobre as pessoas,por isso escolho a dedo quem quero do meu lado" Aqueles que estão no meu coração conhecem o seu lugar..."
Eu deveria estar na faculdade agora mas é que hoje deu uma vontade de ficar em casa quietinha escrevendo e ouvindo Norah Jones.Ultimamente tenho andado com uma sensação de vazio insuportável...
À conta disso, as ideias não têm sido as mais felizes possíveis,mas tento manter um sorriso no rosto não é de canto a canto mas ainda serve...
Um dos setes filhos do compositor, cantor, ator e violinista profissional Leopold Mozart (1719-1787) e de Anna Maria Walburga Pertl (1720-1778), Johann Chrisostomus Wolfgang Amadeus Mozart, mais conhecido como Amadeus Mozart, destaca-se pela sua precoce genialidade que se considera o maior prodígio da história da música.
Teve os primeiros contatos com o cravo aos quatro anos de idade, quando seu pai dava aulas a sua irmã Maria Anna (1751-1829), apelidada de Nannerl. Nessa aulas, após Maria Anna deixar o instrumento para o descanso, o menino Amadeus tomava o seu lugar e começava a tocar, demonstrando uma habilidade espantosa. E isso chamou a atenção do pai que resolveu investir nesse talento, passando a ensinar ao casal de irmãos.
Aos cinco anos de idade já compunha e tocava minuetos. O pai concluiu que esse prodígio devia ser mostrado e divisou aí também uma possibilidade de ganhar dinheiro, visto que vivia em dificuldades com o pequeno salário que recebia pelo trabalho na igreja do Arcebispo Schrattenbach.
O religioso foi condescendente com Leopold o tempo todo, permitindo que este se ausentasse com os filhos, em exaustivas excursões artísticas iniciadas em 1762, que os levaram à Alemanha, França, Inglaterra e Itália, colocando-os em contato com os maiores músicos e compositores da época. Amadeus e a irmã, logo superada em talento, tocaram para os reis, rainhas e duques em grandes festas das cortes desses países.
Ainda criança, Amadeus passa a compor. Aos nove anos já era autor de sinfonias e, aos quinze, já havia compilado mais de uma centena de obras substanciais. Em 1771, fixa-se em Salzburgo para trabalhar com o pai na corte do arcebispo local, mas continua a viajar e a aceitar pedidos de composições vindos do exterior.
Mas Amadeus quer uma vida independente e passa a viver como professor, pianista e concertista, mudando-se para Viena, em 1781. Dedica-se com afinco à opera e cria obras que são hoje consideradas as melhores de todos os tempos, entre elas, "Idomeneo" (1781), "O Rapto no Serralho" (1782), "As Bodas de Fígaro" (1786), "Don Giovanni" (1787), "Cosi fan Tutte" (1790), "A Clemência de Tito" (1791) e "A Flauta Mágica", também de 1791, a sua obra mais conhecida, feita a partir de uma história oriental de contos de fadas. Além destas, Mozart compôs ainda 27 concertos para piano de 26 quartetos para cordas.
Divulgou-se que o talento de Mozart provocou a inveja do compositor italiano Antonio Salierei e que este seria o responsável pela sua morte, por envenamento. Essas suspeitas estão descritas na ópera de Rimski-Korsakov, "Mozart e Salieri" (1898). O escritor Peter Shaffer escreveu uma peça teatral sobre o mesmo tema, adaptada para o cinema por Milos Forman, com o título "Amadeus".
O filme, de 1984, retrata um Salieri medíocre musicalmente e um Mozart genial. Mas esse fato nunca foi comprovado, ficou no terreno da lenda e também Salieri jamais foi um músico medíocre, pois teve alunos ilustres, como Schubert, Liszt e Beethoven. A divulgação do nome de Salieri deve muito a esse episódio.
Mozart sempre teve a saúde debilitada, talvez pelas constantes viagens da primeira infância, nem sempre em condições adequadas, e foi acometido de diversos males durante a sua vida, vindo a falecer precocemente aos 35 anos de idade, vítima de febre reumática-inflamatória, deixando inacabada a encomenda de um "Réquiem". (AAR)
Teve os primeiros contatos com o cravo aos quatro anos de idade, quando seu pai dava aulas a sua irmã Maria Anna (1751-1829), apelidada de Nannerl. Nessa aulas, após Maria Anna deixar o instrumento para o descanso, o menino Amadeus tomava o seu lugar e começava a tocar, demonstrando uma habilidade espantosa. E isso chamou a atenção do pai que resolveu investir nesse talento, passando a ensinar ao casal de irmãos.
Aos cinco anos de idade já compunha e tocava minuetos. O pai concluiu que esse prodígio devia ser mostrado e divisou aí também uma possibilidade de ganhar dinheiro, visto que vivia em dificuldades com o pequeno salário que recebia pelo trabalho na igreja do Arcebispo Schrattenbach.
O religioso foi condescendente com Leopold o tempo todo, permitindo que este se ausentasse com os filhos, em exaustivas excursões artísticas iniciadas em 1762, que os levaram à Alemanha, França, Inglaterra e Itália, colocando-os em contato com os maiores músicos e compositores da época. Amadeus e a irmã, logo superada em talento, tocaram para os reis, rainhas e duques em grandes festas das cortes desses países.
Ainda criança, Amadeus passa a compor. Aos nove anos já era autor de sinfonias e, aos quinze, já havia compilado mais de uma centena de obras substanciais. Em 1771, fixa-se em Salzburgo para trabalhar com o pai na corte do arcebispo local, mas continua a viajar e a aceitar pedidos de composições vindos do exterior.
Mas Amadeus quer uma vida independente e passa a viver como professor, pianista e concertista, mudando-se para Viena, em 1781. Dedica-se com afinco à opera e cria obras que são hoje consideradas as melhores de todos os tempos, entre elas, "Idomeneo" (1781), "O Rapto no Serralho" (1782), "As Bodas de Fígaro" (1786), "Don Giovanni" (1787), "Cosi fan Tutte" (1790), "A Clemência de Tito" (1791) e "A Flauta Mágica", também de 1791, a sua obra mais conhecida, feita a partir de uma história oriental de contos de fadas. Além destas, Mozart compôs ainda 27 concertos para piano de 26 quartetos para cordas.
Divulgou-se que o talento de Mozart provocou a inveja do compositor italiano Antonio Salierei e que este seria o responsável pela sua morte, por envenamento. Essas suspeitas estão descritas na ópera de Rimski-Korsakov, "Mozart e Salieri" (1898). O escritor Peter Shaffer escreveu uma peça teatral sobre o mesmo tema, adaptada para o cinema por Milos Forman, com o título "Amadeus".
O filme, de 1984, retrata um Salieri medíocre musicalmente e um Mozart genial. Mas esse fato nunca foi comprovado, ficou no terreno da lenda e também Salieri jamais foi um músico medíocre, pois teve alunos ilustres, como Schubert, Liszt e Beethoven. A divulgação do nome de Salieri deve muito a esse episódio.
Mozart sempre teve a saúde debilitada, talvez pelas constantes viagens da primeira infância, nem sempre em condições adequadas, e foi acometido de diversos males durante a sua vida, vindo a falecer precocemente aos 35 anos de idade, vítima de febre reumática-inflamatória, deixando inacabada a encomenda de um "Réquiem". (AAR)
Vídeo - Abertura das Bodas de Figaro - English Baroque Soloists
Fonte: Folha de S. Paulo, Nova Enciclopédia Ilustrada
Quando era criança tinha medo de muitas coisas, medo de bruxas e de demónios, de fantasmas e de mortos, da noite e do mar. Quando era muito pequeno fechava à chave a porta do quarto à noite porque achava que o Leão assim não ia conseguir entrar. Passava a correr as páginas do meu Gato das Botas com medo de encontrar o desenho do Gigante, o desenho do Gato a comer o Gigante transformado em Rato.
Mas agora à distância como esses medos eram doces comparados com o Bobo ou o Joker ou Arlequim. O medo do Leão fazia-me só fechar os olhos, e com os olhos fechados o Leão tinha-se ido embora. Mas dentro de mim a Cara Branca continuava a sorrir quando me lembrava dela.
Não sei porquê esse medo, não sei porque é que o Pinóquio me metia um medo igual. Cresci. Já vi mortos e já vi fantasmas, já tive medo da noite no mar. Descobri que medo é principalmente o medo de nós mesmos. Mas ainda não gosto de olhar a Máscara. Troco o Espantalho por todas as bruxas do mundo, todos os dragões. Mas a Máscara, só a posso comparar com o horror frio das aranhas.
Talvez seja o riso, sabes? Talvez seja a loucura. Num mundo normal há leões e lobos e cavalos e casas, talvez haja mesmo os fantasmas que já vi e os que me aguardam na próxima rua, na próxima noite tão grande. E há loucos virados para dentro, que ficam sentados e calam-se a olhar e não dizem nada porque neles o Abismo transbordou como uma taça de águas mortas. Mas não há, não pode haver, esta loucura revirada, esta loucura serena e surda, cega e triunfante. Não pode haver o riso das trevas.
Talvez seja a inversão da ordem das coisas, porque no mundo que eu sou as coisas têm a sua ordem mesmo que sejam coisas más. Tudo vai parar à Grande Mãe, sabes, mas demorava muito tempo a explicar. Tudo. Talvez eu não tenha crescido ou nunca tenha sido uma criança pequena. Talvez o Joker seja o espelho de não sei que mundo terrível, o Pinóquio o espelho de não sei que tremendo deus. E eu fui sempre o Espelho dos Vampiros, que reflecte sem reflectir.
Ah, e também não gosto de palhaços, deve ser a mesma razão, a mesma rasa razão.
A minha Mãe levava-me ao Circo.
[a imagem é de Alfredo Palmero
domingo, 26 de setembro de 2010
Sabes, eu sou os pássaros que voam no teu céu, quando os olhas. Desenho-te promessas no azul que lês e canto para ti canções distantes, que não podes ouvir mas suspeitas imediatamente, sabendo que estás certo.
O lugar escuro do silêncio que procuras tantas vezes é um esconderijo teu. Nele te refugias para afastar de ti tudo o que é feio e deixas-te ficar oculto até das coisas de que gostas e, tu sabes bem, esse é o lugar das certezas e também sou eu.
O lugar escuro do silêncio que procuras tantas vezes é um esconderijo teu. Nele te refugias para afastar de ti tudo o que é feio e deixas-te ficar oculto até das coisas de que gostas e, tu sabes bem, esse é o lugar das certezas e também sou eu.
Sempre gostei de casas antigas.
Gosto das escadas de madeira, íngremes e estreitas, que rangem a cada passo, cansadas do peso que suportam há anos; das paredes enegrecidas; dos soalhos de madeira, cujos tacos se vão soltando, levantando lentamente, com o passar dos anos, talvez revoltados por há tanto tempo estarem no mesmo lugar…
Concordo que não será um quadro “agradável” o que descrevo mas, para mim, há qualquer coisa de fascinante nestes edifícios… Talvez o pressentimento do tanto que eles poderiam contar se, porventura, falassem; dos tantos rostos desconhecidos que viveram entre aquelas paredes…
Na minha infância, conheci uma casa assim: antiga, antiga…
Até as vigas do tecto pareciam vergadas pelo peso da idade.
Lembro-me que era uma casa grande, com dois pisos e que os vários lanços de escadas que por lá grassavam (mais do que seria necessário, sempre me pareceu) eram enormes, estreitos, de uma madeira muito escura, que rangia a cada passo, como se estivesse pronta a ceder a qualquer momento.
O chão, esse, já não era liso (na verdade, desconfio que alguma vez tivesse sido): elevava-se um pouco num ponto, para pouco depois se afundar e, mais à frente, voltar a subir. Lembro-me de, na minha inocência, pensar que o mar havia de passar por baixo daquele chão e que, por isso, ele era assim: eram as ondas…
As portas estavam sempre todas abertas e por isso, em dias de nortada, o vento parecia correr livre pela casa… Imagino como devia uivar em noites de tempestade…
Tantas vezes passei por lá, em fins de tarde escaldantes, depois de dias inteiros na praia, que me parece quase absurdo não me recordar das pessoas que lá moravam. Era uma casa cheia; isso sei. E tinha mais crianças; até mais novas que eu. Mas, delas, não guardo qualquer memória. Lembro-me, apenas, de um homem: alto, magríssimo, mas de aparência forte; a pele queimada do sol e encarquilhada dos anos. Nos braços, quase sempre nus, ainda se viam as tatuagens, já um pouco esbatidas, que sempre vemos em todos os pescadores. Nunca perguntei a ninguém mas sempre soube que era isso que ele era: pescador. Era ou…tinha sido porque, então, já não saía de casa, daquela poltrona de couro avermelhado onde sempre o encontrava, com a cabeça ligeiramente inclinada e os olhos pensativos, sob uma boina que nunca tirava e um cigarro, perigosamente descaído nos dedos longos e amarelecidos do tabaco.
Olhava-me quando eu chegava, alegremente correndo sobre as “ondas” do soalho, e eu parava, quando aqueles olhos brilhantes e negros como carvão me fitavam por momentos. Nunca sorriu e, que me lembre, nunca me falou. Acho que me olhava apenas porque eu lhe cheirava a mar e a salitre, depois do último banho na praia.
Sei que um dia lhe ouvi a voz, e achei-a áspera como lixa…
Um dia, morreu.
Nunca mais lá voltei.
Sei que as paredes continuarão escuras, que os degraus ainda hão-de ranger por muitos e muitos anos e que, provavelmente, as portas continuam abertas, deixando o vento norte passear-se pela casa…
Mas a poltrona, essa, está vazia.
Gosto das escadas de madeira, íngremes e estreitas, que rangem a cada passo, cansadas do peso que suportam há anos; das paredes enegrecidas; dos soalhos de madeira, cujos tacos se vão soltando, levantando lentamente, com o passar dos anos, talvez revoltados por há tanto tempo estarem no mesmo lugar…
Concordo que não será um quadro “agradável” o que descrevo mas, para mim, há qualquer coisa de fascinante nestes edifícios… Talvez o pressentimento do tanto que eles poderiam contar se, porventura, falassem; dos tantos rostos desconhecidos que viveram entre aquelas paredes…
Na minha infância, conheci uma casa assim: antiga, antiga…
Até as vigas do tecto pareciam vergadas pelo peso da idade.
Lembro-me que era uma casa grande, com dois pisos e que os vários lanços de escadas que por lá grassavam (mais do que seria necessário, sempre me pareceu) eram enormes, estreitos, de uma madeira muito escura, que rangia a cada passo, como se estivesse pronta a ceder a qualquer momento.
O chão, esse, já não era liso (na verdade, desconfio que alguma vez tivesse sido): elevava-se um pouco num ponto, para pouco depois se afundar e, mais à frente, voltar a subir. Lembro-me de, na minha inocência, pensar que o mar havia de passar por baixo daquele chão e que, por isso, ele era assim: eram as ondas…
As portas estavam sempre todas abertas e por isso, em dias de nortada, o vento parecia correr livre pela casa… Imagino como devia uivar em noites de tempestade…
Tantas vezes passei por lá, em fins de tarde escaldantes, depois de dias inteiros na praia, que me parece quase absurdo não me recordar das pessoas que lá moravam. Era uma casa cheia; isso sei. E tinha mais crianças; até mais novas que eu. Mas, delas, não guardo qualquer memória. Lembro-me, apenas, de um homem: alto, magríssimo, mas de aparência forte; a pele queimada do sol e encarquilhada dos anos. Nos braços, quase sempre nus, ainda se viam as tatuagens, já um pouco esbatidas, que sempre vemos em todos os pescadores. Nunca perguntei a ninguém mas sempre soube que era isso que ele era: pescador. Era ou…tinha sido porque, então, já não saía de casa, daquela poltrona de couro avermelhado onde sempre o encontrava, com a cabeça ligeiramente inclinada e os olhos pensativos, sob uma boina que nunca tirava e um cigarro, perigosamente descaído nos dedos longos e amarelecidos do tabaco.
Olhava-me quando eu chegava, alegremente correndo sobre as “ondas” do soalho, e eu parava, quando aqueles olhos brilhantes e negros como carvão me fitavam por momentos. Nunca sorriu e, que me lembre, nunca me falou. Acho que me olhava apenas porque eu lhe cheirava a mar e a salitre, depois do último banho na praia.
Sei que um dia lhe ouvi a voz, e achei-a áspera como lixa…
Um dia, morreu.
Nunca mais lá voltei.
Sei que as paredes continuarão escuras, que os degraus ainda hão-de ranger por muitos e muitos anos e que, provavelmente, as portas continuam abertas, deixando o vento norte passear-se pela casa…
Mas a poltrona, essa, está vazia.
Labels: "Pequenos nadas", Devaneios...
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento…
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Inútil o desejo e o sentimento…
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo “Pedro Sem”,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre… desfa-se…
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida…
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida…
Amar-te a vida inteira eu não podia,A gente esquece sempre o bom de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
Há dentro de mim uma paisagementre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniço na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escrever-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
sábado, 11 de setembro de 2010
Uma mensagem de Otimismo!
Hoje aprendi que mantermos nossa palavra é fundamental para nos tornarmos mais humanos e para crescermos na vida física e espiritual,mantenha sempre a sua palavra ,se não for possivel fazê-lo renegocie com a intenção de preservar a sua integridade,exija sempre de você as coisas positivas as afirmações corretas e seja sempre puro e verdadeiro já dizia o ditado que a boca fala do que está cheio o coração por isso tente sempre ser melhor tente dar o melhor de si,eu digo " tentar"porque se empenhar já é um grande passo...e assim terá um coração com menos rancor e cheio de esperanças e sonhos...!Você estará um passo adiante se não desconfiar de tudo e de todos,quanto mais as pessoas reclamam menos oportunidades elas conseguem,Que tal oferecer uma solução para alguém que possa fazer alguma coisa sobre a situação uma mão amiga não tira pedaços de ninguém ao contrário do orgulho que transforma tudo em muralhas e escuridão,seja claro e não minta pra ninguém fale mais de abundância do que de escassez...experimente!Escutar vale ouro preste atenção em tudo o lado que possui mais informações tem vantagens adicionais!
Antes de começar a sua corrida diária primeiro tenha certeza em que direção irá correr!
Antes de começar a sua corrida diária primeiro tenha certeza em que direção irá correr!
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